
Em casa, passei a não olhar para os lados, passei a não pensar na minha situação de morador solitário. Pensar nisso seria como treinar o medo fraquinho que tenho, seria como alimentá-lo até que um dia ele me obrigasse a depender de companhias. Não quero depender de companhias.
Todo mundo tem medo de estar só. Seja o medo bobo de ver espíritos como ouvi de Paulinha, seja o medo de ladrões que meu irmão tem, ou o medo da solidão, essa tal que sempre aparece com o silêncio típico dos lugares onde não se conversa.
Agora olho apenas para a frente. Não quero ter medos, preciso é de objetivos.