Não sei mais onde se escondem as conversas interessantes capazes de fazer alguém se atrasar para a cama, as palavras criativas que podiam tornar os minutos passados mais agradáveis, mais cheios de cor.
Não sei onde ando, nem onde se escondeu minha capacidade de ser suave, sutil, amoroso e pesado. Minha capacidade de guardar o peso das coisas e liberá-lo aos poucos. Liberá-lo à medida em que esse peso sobre o corpo é capaz de dar prazer.
Me tornei incapaz de dar prazer, fazer e tornar feliz. Não tenho peso, sou leve demais. De uma leveza sem sabor, vazia.
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